quinta-feira, agosto 28, 2008




"Tenho que escolher o que detesto - ou o sonho, que a minha inteligência odeia, ou a acção, que a minha sensibilidade repugna; ou a acção, para que não nasci, ou o sonho, para que ninguém nasceu.

Resulta que, como detesto ambos, não escolho nenhum; mas, como hei--de, em certa ocasião, ou sonhar ou agir, misturo uma coisa com outra."


Realidade que entorpece, desde segundos a minutos, somados dão horas viajando pelas ideias da congeladas, guardadas logo depois de serem recolhidas na realidade que é áspera e partilhada.

A capacidade de se alhear guardando o que interessa, as expressões, as ideias feitas de sons e fotografias mentais, recordadas quando de leve são chamadas por outros ritrattos expatriados, fazem a razão do entorpecimento da minha alma.

Expirado me sinto quando sou invadido pela voragem desses ritrattos.

Não é essa a ideia? Não há consenso sobre a assimilação da realidade e da vida, a subjectivação da mesma é a identidade de cada um. Por isso inspirado quando os guardo, expirado quando os recordo, os meus ritrattos.

1 Comments:

Blogger Dr. Theamat said...

O pensar e o agir são sempre opostos e complementares. Opostos pois em muito sonhar não se age e no agir se chega ao sonho que o deixa de ser. E complementares pois sem sonho não existe a vontade de agir e sem acção o sonho não é alcançado.

Como disseste, um pouco de ambos é o caminho, e cada um os vive à sua maneira, contemplando as recordações do que se já alcançou.

Excelente!

2:11 da manhã  

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